Como todos gostam de afirmar, a violência à vida da Eliza Samudio figura como mais um crime passional
Ontem mesmo, em mais um episódio do noticiário vespertino, a apresentadora Sônia Abrão narrou a chegada do Bruno à delegacia afirmando que os presentes em frente ao prédio eram
A mesma cena foi transmitida em outra emissora, já com o áudio de muita gritaria evocando a palavra "assassino". Bem se sabe [e eu já até comentei sobre esse 'marronismo' do noticiário vespertino] que a Sônia Abrão não deve levar lá muita credibilidade. Quer dizer, eu sei, você também deve saber, mas quantas outras não sabem??
Interessante é que eu já havia me revoltado com um apresentador da emissora local que reproduziu uma piada das redes sociais, a qual afirma que o Flamengo é um time de criminosos. Nesses dois casos, há explicitamente uma ignorância e irresponsabilidade da mídia, porque ela não pode incitar esse tipo de raciocínio, que vai de encontro às campanhas contra a violência no esporte.
Ou seja, uma coisa é um espectador virar piadista em redes sociais e outra é o 'jornalista' espelhar sem senso crítico. Isso é hitlerismo!! Eu, particularmente, me sinto ofendida porque, enquanto torcedora, gostava de um goleiro, de um jogador, de um esportista e não de um criminoso. Ao beijarmos a camisa não estimulamos que uma pessoa ceife a vida de outra.
Se for comprovado que o Bruno assassinou a ex-namorada/amante, que ele seja julgado, condenado e pague por isso. Mas que a mídia tenha responsabilidade de transmissão e que a população volte os olhares para dentro de suas casas. Porque violência não tem gênese em time de futebol, ela é sim uma doença social!
2 cousas:
Você viu a matéria no Fantástico sobre orgias organizadas por jogadores? Não sei mesmo onde vai parar o nonsense dos meios de comunicação. Ê, meu Brasil!
Vi e acho que, mais do que nunca, Sônia Abrão é tendência. ;-/
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