on quinta-feira, 2 de dezembro de 2010 | 2 cousas
Há dias, estou com uma vontade indescritível de postar. E essa vontade não deixou de ser facultativa, a partir do momento em que todos os demais momentos se tornaram acumulativos. Estou um poço de emoções, que eu não sei para onde transbordar. A propósito, essa é só mais uma coisa a qual eu não sei; porque de repente percebi que as minhas ignorâncias não têm nada a ver com as leis físicas, químicas e nucleares, de outrora, quando mais da metade da minha vida era certeza.

Redescobri a farsa da minha força, que, essa sim, transborda de mim para todos os demais, com a minha hipócrita permissão e cumplicidade. Ai dos que recebem a minha força se soubessem que ela não existe, que ela paira sob uma ilusão "óptica", que do nada ela emerge. Ai de mim, que sobrevivo à base de tantas mentiras, de tantas ilusões.

De certo, preciso de algo mais transbordante que este post mal-dito. Preciso gritar o meu grito reprimido, berrar as minhas falas abafadas, reinventar alguma lei fisicoquímica que me devolva alguma certeza.

2 cousas:

Dulce Miller disse...

E olha quem eu encontro por aqui, quase sem querer?

Ohhhh minha linda, estas tuas palavras poderiam ter sido escritas por mim, não com tanta maestria, claro, mas com os mesmos sentimentos tão contraditórios...

Eu te amo e sei que vais encontrar tudo, além das palavras certas que ainda faltam por chegar ao teu coração.

Beijo n'alma!

Natália Raposo disse...

Encontrei-me um pouco nesse texto. As pessoas também costumam achar que eu tenho uma força que eu nem sei se tenho.
E quer saber?! Talvez tenhamos mesmo essa força toda; vai ver que só não percebemos ainda da forma como os outros percebem.

^^