on sexta-feira, 25 de junho de 2010 | 0 cousas
Não entendo de impedimento, nem de retranca, mas entendo muito bem de torcer pela minha seleção brasileira. E, exatamente, por isso me coloco no direito de discutir a merreca que vem sendo a seleção desde que Dunga assumiu o posto de técnico da mesma.

Ter se mantido por pouco mais de três anos no cargo não é grande mérito, uma vez que ele tem treinado os jogadores para si e não para representarem uma nação. Na entrevista coletiva, após o jogo de hoje (25) entre o Brasil e Portugal, ao ser perguntado por um jornalista o que ele achava da recorrência do desempenho da nossa seleção refletido em pouquíssimos gols, Dunga disse que não lembra de em outros tempos o Brasil ter tido uma média de goleadas.

Ou seja, na opinião dele, a seleção brasileira mantem uma média de gols, independente da entrada dele na direção. Eu discordo! Não quanto à média de gols, porque eu não me dispus a criar qualquer tipo de estatística. Ainda lembrando: falo enquanto torcedora, e não enquanto profissional que recorre a dados para comprovar.

Recorro, pois sim, às minhas boas lembranças. Querendo ou não, desagradando aos que são esquerdistas porque querem ou não, futebol brasileiro é identidade e cultura. E, antigamente, mesmo fora de #worldcup, havia cumplicidade entre a nação brasileira e a sua seleção. Havia paixão, futebol moleque, ousadia, grandes passes e belíssimos gols. No mundo afora, o Brasil era admirado! Isso tudo vem sumindo em função do grande intercâmbio dos nossos jogadores com a tecnicidade europeia.

Lado a isso, o Dunga vem colaborando para a mediocridade. Preferindo o "não perde, mas não tem problema se também não ganha", a dar grandes emoções ao brasileiro. Por isso, ele não chama os brilhantes jogadores e vai empurrando a seleção com a barriga. A propósito, mesmo que o Brasil, por um milagre (eu quero, meu bom Deus), vença a #worldcup, não irei achar que isso seja um mérito do Dunga.

#prontofalei