on segunda-feira, 26 de janeiro de 2009 | 12 cousas

"Sempre que imagino alguém muito feliz, imagino um rosto de criança." [Dulce Miller, de A moça do sonho]

Eu não lembro de ter sido uma adolescente que quisesse ser adulta antes do relógio bio e psicológico apitar. Pelo contrário, às vezes, eu me frustrava por não viver a adolescência como as outras garotas da minha idade viviam. Elas sim, com as futilidades próprias da idade, curtiam a vida, namoravam, burlavam as entradas das festas e estavam sempre de riso solto e de fofoquinha. Isso não quer dizer que eu não curtisse a idade; só tentava me manter o mais responsável possível.

Considero que tenha sido fruto da minha cumplicidade com a mamyta, o que exigia uma postura senão correta, no minimo madura. Nem por isso esqueci de estampar um sorriso largo no rosto, o que até me rendeu alguns desentendimentos com o meu irmão e com a sua respectiva esposinha. Para eles, eu ria muito. :S Compreensível seria tal crítica, se não fosse o fato de, mesmo sendo a caçula, ter sempre puxado as rodas de discussões em família. Ah, e as orelhas também...isso eu fazia como se fosse gente grande.

Passados alguns estágios de formação educacional, algumas brigas familiares, algumas (boníssimas) trocas de grupos de amigos e várias paixões frustrantes, descobri um amigo que sempre achava que o meu jeito fosse de menina. Ele até mesmo me tomava, pelas brincadeiras sem hora, por uma criança que não parecia crescer. Confesso que a sutileza e a sinceridade dele em me considerar como tal me incomodava, como as críticas do meu irmão nunca me incomodaram.

Mas, pressupondo que enfrentar os desafios da vida com sorriso largo no rosto seja retribuir as magnitudes que ela nos dá gratuitamente, desisti de brigar para mudar a concepção que o meu amigo teria de mim, até que já faz tempo que não o ouço dizer que pareço criança. Escorregadiamente, lembrei de tudo isso há uns dois, quando algumas pessoas insinuram que a jornalista aqui ainda tem cara de estudante universitária. Comentei isso com mamãe e ela alegou que a razão dessa confusão de classe seja ocasionada pelo meu sorriso e jeito de menina.

Bom, não sei se devo contar bem com isso da minha mãe, afinal filho nunca cresce para as mães, né?! Não vou mentir que isso de não ter cara de jornalista seja bastante frustrante, mas pelo menos eu tenho cara de feliz. =DDD

12 cousas:

Lorena disse...

Eu nunca vi seu sorriso, mas sei o que é isso. As pessoas dizem tanto que tenho jeito de criança que já me acostumei e abracei a alcunha: deixa estar, gosto de ser assim. Eu tb não cresci antes da hora e não me fez falta ser de jeito diferente. Fui criança até quando deu, adolescente até quando deu e sou adulta hoje, apesar do "jeitinho" que as pessoas alegam... Não sei se porque estou sempre sorrindo, ou porque sou muito calma e tranquila, deve ser que acham que não tenho preocupações, e quem não tem preocupação é criança. XD

Sejamos então, porque quer ser mais feliz e doce que criança?

beijos, Luca!

Sabrina Mix disse...

Oi, Lua!

Pelo menos você tem cara de feliz? E tem alguma coisa mais importante nesta vida do que ser feliz? Acho que não...

Beijos e sucesso!!!

Estava Perdida no Mar disse...

Nosas, eu já ouvi tanto que não tenho cara de jornalista. Ainda mais quando sabem q cubro mercado financeiro...aí ficam esperando uma pessoa mais velha e muito séria.

Sabe, eu até adoro isso. Pq o resultado eles vêm no profissionalismo e não na minha cara. E...sabe...ter cara de menina é o máximo. Nunca quis ser um mulherão.

Su disse...

Você tem um sorriso muito sapeca sim, e realmente não tem cara de jornalista! =P

BEijão, Lu

Amigao disse...

Eu também não tenho cara de publicitário. Sou aquele cara que as pessoas perguntam no mercado onde fica o açucar ou se eu trabalho ali no estacionamento.
Engraçado, que apesar destas confusões eu nunca deixei ninguém sem graça.Teve uma vez que fui procurar o açucar pra senhora que perguntava.E ela o tempo todo achando que eu era funcionário do mercado.
A despeito de todas estas confusões eu sou feliz.Por que se eles tem são bonitos sou Allan Delon, se eles tem dois carros eu posso voar, se eles rezam muito eu já to no céu.
Louco é quem diz que não é feliz. Eu sou feliz!
Putz, isto virou um post, vou postar la na turma, hehehehehehehe
Beijão menina

Du disse...

Como você conseguiu fazer um texto tão bonito baseado numa frase? Que pergunta boba, heim? Lembro que a primeira vez que entrei no teu blog fiquei impressionada com o teu jeito de escrever...E ainda continuo!

Obrigada pelo carinho, mas obrigada mesmo!

jubliana. disse...

Hoje entrei numa loja de brinquedos aqui pra achar um presente pra minha sobrinha e cheguei a uma conclusão: Nasci pra ser criança.

Cheguei a comentar com meu namorado. ahsuahusa.
Todas as coisas são tão legais. Eu queria tudo. Até os carrinhos de bebês. huashausha.

Ah, sei lá.
Grandes coisas ter cara de que. Isso é tudo esteriótipo né? Pra mim cara de jornalista parece com a Fátima Bernardes.

Vai entender.
VIve ae. ahsuhausa.
beijinhos.

Dona Reis disse...

eu sempre quis ser gente grande quando ainda era criança, e hoje, adulta, às vezes quero ser criança!
Penso que cada pessoa tem uma personalidade que infere na nessa concepção! No meu caso, sempre dizem que pareço mais velha do que sou de fato no jeito de ser...vai saber!

Dani M. disse...

Luana, cade os recados daqui? pouxa, queria deixar um recado diznedo que mandei tue convite por poli e se tu naum aparecer sexta eu vo ficar triste,hum!
Bjinhos

disse...

Tudo é relativo, principalmente cara de jornalista.

Bjo

natália disse...

hahaha.
Adorei o comentário da Maíra.
Eu não sei se eu tenho cara de jornalista. Acho que não.
Eu gosto de ter cara de mais nova. Gosto mesmo. Daqui a uns anos isso vai me ser tão precioso. :D

By the way, tu realmente tem cara de estudante. hahahah

Beijo

Di disse...

Ah, o que importa mesmo é a srta fazer o que gosta, e não ter cara do que gosta...rs

Nossa, seu irmão implicava pq vc ria mto? Gente da família implica com qs tudo...hehe...eu, hein.