on domingo, 6 de julho de 2008 | 8 cousas

...tenho sentido a sua falta. Tenho também muito para te contar, sobre meus pensamentos, meus micos, minhas manhas, meus dramas, minhas confusões. Nada de diferente, em comparação às manhãs jogadas à toa, pelos dedos e palavras gentis. Eras o meu ‘ouvinte’ dileto e eu me habituava a guardar as sandices para contá-las exclusivamente a ti, porque eras oportuno, quando gritavas aos meus olhos ‘bom diaaaaaaa’.

Eu ria de felicidade em sentir que mais uma manhã transcorreria com a tua companhia. A nossa rotina era a mais viciante. E mesmo que eu não te ‘visse’ pela manhã, eu corria para o meu recreio na tarde, para saber como estavas. E como estavas?? Como? Multicolor. xD

Os assuntos eram os mais inúteis e inimagináveis. Só não era inútil o aprendizado que eu garantia com eles. Isso te deu lugar cativo na minha estante de grandes escritores. Quanto tempo durou mesmo? Se contarmos por anos, não contaremos nem um. Se contarmos por meses, certamente alguns. Mas se contarmos por risos, serão milhares. Foi primoroso conhecê-lo...

E, hoje, nada mais é além de estranho. Estranho tirar alguém da nossa vida, quando essa pessoa só fez o bem a essa. Estranho pensar que o apoio sincero não será mais corriqueiro. A adaptação a essa falta é dolorosa, porque tudo poderia ter sido mais simples, e não foi. E ainda bem que foi mesmo inesquecível, radiante.

Infelizmente, eu tenho o dom de complicar e, se descomplico, sou brusca. O que eu sinto é mais intenso que a minha forma de viver, por isso eu tropeço nos pés, ato as mãos e rodopio pensamentos. O máximo que eu consigo ser é um equívoco de mulher, que não tolera ser incapaz de realizar sonhos e de não viver a sina dos seus desejos. Perdoe-me!

Mas sabe?! Vou te reencontrar. Faz parte de um plano concreto que arquiteto. E, nesse dia, olharei fundo nos seus olhos e verás que não esqueci os seus ensinamentos, as suas preocupações, pois os meus dias continuam no mesmo ritmo de refletir e repensar conceitos e sentimentos, como insinuavas que eu poderia fazer.

Só mais uma coisa: seu nome ficou lindo na página de agradecimentos da 'nossa monografia'. Fostes e és especial para mim. Obrigada por tudo, sempre, meu anjinho.

8 cousas:

D. disse...

Nem me fale de saudades...

Fláh disse...

Bem, eu queria ter escrit isto, de verdade, era tudo que eu procurei pra falar.

:)

Camila disse...

Saudades é tão bom mas tão ruim....
As vezes a saudade é tão grande mas tão grande que chega a doer né!

beijinho

AMEI AQUI

Andréia disse...

eu detesto sentir saudades... sentimento desagradavel..rs

beijos amei o post!

Nando Damázio disse...

Ai, ai, esses recadinhos direcionados ..
Li tudinho, achei bonito, mas fiquei "boiando" !!

D. disse...

Poxa, mas é assim que você começa a investir na sua carreira de fotógrafa, carregando a máquina, pra cima e pra baixo!
:)

Flávia Batista disse...

o texto é muito bonito Luana!!!
e a mono? como foi?
já apresentou?

bjao

Luana Diniz disse...

- Arrá! Nandinhooo, você foi a unica pessoa que se tocou. hahaha
- Ô, querida Daah! Fico no amadorismo mesmo. Mas parabéns, viu?!
- Flavinha, mermã...só falta um dia...Ai, que nervoso.