on quinta-feira, 26 de junho de 2008 | 6 cousas


Estou 'florbelista'! Nem cem milhões de versos poderão dar conta dos meus sentimentos. O meu dia, hoje, começa como ontem e tenho medo de começar, como amanhã, como depois de amanhã, e não como 'pra sempre'. A penumbra do dia anterior caminha para trás e o outro se expõe com a luz do sol.

Os raios tocam timidamente a minha pele e atravessam a minha retina. O silêncio das ruas é quebrado pelo jornaleiro que joga o embrulho sobre o telhado de uma casa, pelo padeiro que desce a calçada com a caixa do corpo do Redentor fresquinho, pelos pombos que vasculham no chão algum alimento impróprio e pelas minhas passadas arrastadas, como se o jornaleiro, o padeiro e os pombos estivessem sobre o posterior do meu corpo, que nem sente peso, nem sente cansaço... que nada sente!

Poucos carros atravessam a avenida, poucos olhos sonolentos se voltam para mim. Ando no automático, como se fosse movida pelo instinto gerador de cadeias. Trabalho, falo, mas não rio. Perguntaram pelo frio e eu não soube responder...Frio? Ah, é! O tempo, né?! Nossa! O sol está lá fora e eu cá...Ah, mas para que pensar no sol? Numa bola de fogo, se eu estou a brasa? Seria confrontar belezas que nem temos. Esqueçamos esse maldito e esqueçamos o frio também.

Se a tua pele sente tanto, coitada da tua alma expurgante! Oi, desculpa! Fui rude! Foi o meu instinto de bicho arredio, enjaulado numa máquina. Por favor, aperte a tecla delete para exterminar a minha ação. Não mereço que sintas o que eu nem sei sentir. Mil perdões!Levanto, saio...o sol!

Oi, sol! Mil perdões! Ainda me encantas como outrora, fui injusta c o seu oiro delicado sobre a minha cabeça, agora. Mil perdões! Seja piedoso e continue a me humilhar orgulhosamente com a sua beleza, com seus raios que me fazem inveja. Sei que sou mais mulher que bicho, por isso tanta maldade. É! Sou mulher...E tenho um mundo confuso dentro de mim, que teima em ser mais intenso que o mundo aqui fora. 'Quero demais, exijo demais.'

E melhor: amo demais! Quem sou eu, senão amor e amar? Nada! Nem amor e nem amar sou também. Nada! Sou tudo com o amor e com o amar, sou tudo com o meu amor, para lhe amar. O que é feito de mim, sem o meu amor? Mais bicho que mulher!

6 cousas:

minga, disse...

Nos três primeiros parágrafos, pensei que estava falando única e exclusivamente de manhãs rotineiras.
Depois ficou um cadinho confuso. Em uma linha você pensa ofender alguém ou algo e gasta mais uns três parágrafos se desculpando.

HAUEIHE

Coisa de mulher.

alexandre disse...

Então, acordou? :) Imagino que sim. Até por culpa do último parágrafo! Vontades repentinas e desejos reprimidos pedindo "socorro, abram as jaulas!" rs

Enfim, aproveite o Sol, a Lua e o frio.

Beijos!

Nando Damázio disse...

Caraca .. Olha, nem sei o que comentar ..
Tenho medo de passar vergonha !!

Luana Diniz disse...

- kkkkkkkkkkkkkkkkk...Mingá, nada a ver, ó! =P
- Bigada, Jujuzito!
- Num entendi mesmo, Nandinho! o.O

Natália disse...

Nunca mais tinha vindo aqui, Luca querida.
(Tá pensando: "quem é essa doida que eu nem conheço?")

hahahaha

Conhece sim! Você me adoora e eu adoro você, floberlista :)

Ser mulher é assim mesmo. Não se compreender e ainda assim amar ser do "sexo frágil".

Polyana Amorim disse...

huumm...