Vês?! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão — esta pantera —
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Augusto dos Anjos
8 cousas:
Depois dessa, nem a história do OB de três semana numa vagina soa tão nojento...
senti revolta no poema.
se liberta disso que a vida é melhor que o que a gente vê.
Adoro, adoro, adoro :) AdA consegue ser sempre poderoso, não importa quanto tempo passe. Mas para estar aqui, espero que seja só por isso, e não porque voce está passando por uma situaçao dessas...
E sobre seu comentario: claro, acredito no amor. Mas sempre acho que amor eh formado tambem por um punhado de coisas, entre elas generosidade.
Bjs
A-do-ro esse poema. Ai, o dos Anjos. O cara, não?
poema triste.
- Putz! Mas este poema do Augusto nem é nojento. Enlouqueceu, Betão?
- A revolta é do Dos Anjos, Nica! xD
- Fica fria tu também, Nana! Ele está aqui porque eu gosto dele e só.
- É sim, Jô! \o/
- Depende, Fê! Depende...!
Beijooooosssss em todos
nojento esse negócio...né, não?!
Sempre achei esse poema do Augusto dos Anjos bem sebosinho.
Postar um comentário