on terça-feira, 31 de agosto de 2010 | 1 cousas

De repente, você virou a minha autossuficiência. Não preciso mais de nada, nem de ninguém. O teu olhar já me vela, as tuas orações a Deus já me protegem, as tuas mãos já me seguram, o teu amor já me basta. O mundo deixou de ser bicho-papão, sou capaz de revelar a ele até o que eu não sabia ser. Um canto, o teu ar e os teus beijos me combustam a viver, a perceber os mínimos detalhes da natureza.

A tua voz me derrete, o teu cantar me treme, imaginar o teu cheiro me levita. O teu amor me desarma, a tua compreensão me empunha contra quem me quer frágil e desacalentada. Para mim, como toda criação de Deus, tens perfeição até nos defeitos. A tua teimosia me faz querer brincar de desvendar teus limites, a tua autoridade me faz querer descobrir as tuas fraquezas, e o teu medo de sofrer me faz querer ser pra ti nada menos que mais. Mais amor, mais puxão de orelha, mais puxão pra perto do meu corpo.

Em função de ti, tudo o que eu já pensava ter descoberto para me encarapuçar pro mundo ruiu; porque contigo me vejo a criança que ainda pincela a vida, que projeta o futuro e a felicidade. Essa criança, que nasce pra ti, acredita no 'pra sempre', está engatinhando nos mistérios da alma humana, e nem sonha que existe um mundo perverso para nos assustar.

Mas eu quero crescer contigo em amor, em desejo, em sabedoria, em companheirismo, em determinação, até qualquer distância entre nós diminuir. Por isso "eu, que sempre fui tão inconstante, te juro, meu amor, agora é pra valer".

1 cousas:

Dani M. disse...

Amiga que post inspiradao. Lindo texto! Precisamos conversar. To com saudade. bjus no olho!!