- Tenho que ser mais eu e menos os outros. Assim, bem claro e bem óbvio.
- Tenho que contar apenas até 1(UM) e dar a resposta que vier à cabeça. E, se ela for má para quem ouve, que seja merecida e sem culpa.
- Tenho que parar de ter medo de ser mal-educada. Educação não é ser gentil, é ser sincero.
- Tenho que me aceitar diferente e igual a todo mundo, para diminuir as dores da frustração.
- Tenho que parar de dosar meus risos e de chorar somente para o travesseiro. Não há consolo mais falso.
- Tenho que parar de encontrar desculpas para não me magoar. Se tiver que alimentar algum rancor, que seja com o pão que o diabo amassou.
- Tenho que deixar os amigos irem. Eles nunca deixam de ser quando vão, quando morrem. Só quando querem.
- Tenho que dizer eu te amo, quando eu quiser, e não só quando eu amar. Mesmo que os maiores poetas me amaldiçoem com a benção de nunca mais me apaixonar.
- Tenho que não pensar no que os outros pensam, querem ou esperam de mim. Que fiquem sentados se amargurando pelo que eu fiz ou deixei de fazer.
- Tenho que me permitir a viver tudo, porque o tempo está dizendo a todo momento para mim: "eu tenho que acabar". E, se eu ainda não estiver pronta para ouvir críticas, tenho que tapar os ouvidos.
“O que foi a vida? Uma aventura obscena, de tão lúcida” – Hilda Hilst
1 cousas:
Você tem... mas você consegue?
Sei que eu não!
Excelente texto. Daquelas listas que a gente deveria pregar no espelho do banheiro pra ler todo dia.
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