on sexta-feira, 22 de janeiro de 2010 | 5 cousas
Toda intimidade é uma desgraça [perdoe-me o palavrão, mamãe!]. Desde o profano "vai à merda" até o questionamento natural de como anda o seu intestino, a intimidade se faz ofensiva.

Ela só é superada pela sua consequente: "te conheço como ninguém"; ou, também, "te conheço como a palma da minha mão". Ah, ainda tem o "a mim, você não engana", e tantas outras frases que te levam à frustração da previsibilidade.

Como se já não bastassem os rótulos sociais, aos quais não há um santo que fuja, alguém ainda é capaz de te dizer ao pé do ouvido: "você é previsível"?!? Mas que droga! Se já me conhece tanto, a minha 'graça' já acabou!! A minha descoberta cinematográfica já não te convence, as minhas visitas surpresas já tem momentos marcados, e a minha virada de perna não te seduz mais.

Deve ser por isso que já procuras outros sons, outros risos. E de novo, tão previsivelmente, dirás a outro alguém: "és previsível demais para mim".

Ah, vá à merda você e o seu intestino!

Se te pareço noturna e imperfeita
Olha-me de novo. Porque esta noite

Olhei-me a mim, como se tu me olhasses.
E era como se a água
Desejasse

Escapar de sua casa que é o rio
E deslizando apenas, nem tocar a margem.

Te olhei. E há tanto tempo
Entendo que sou terra. Há tanto tempo

Espero
Que o teu corpo de água mais fraterno
Se estenda sobre o meu. Pastor e nauta.

Olha-me de novo. Com menos altivez.
E mais atento.


Dez chamamentos ao amigo (I), de Hilda Hist

5 cousas:

Estava Perdida no Mar disse...

Lu, obrigada por tantos elogios. Saiba que eu adoraria ter a força de vontade que tens para correr atrás da sua melhora na vida acadêmica. Quem me dera eu tivesse todo este teu fogo...rs. Então, meus textos geralmente têm muito...muito de mim. Pode ser muito do que estou vivendo no momento, do que desejo ser e sentir ou apenas daquilo que percebo. Sobre isso de excluir...saiba q eu só aprendi a fazer isso pq fui excluida primeiro e por pessoas que eu ainda amo demais. Eu chorei, me deprimi, gritei e briguei...pedi atenção, mas depois vi que nada disso adiantaria. Me livrei da culpa revendo minhas atitudes e sabendo q eu agi certo, mas não fui perfeita. Portanto, foi assim q eu fui aprendendo a ficar só. Não q eu fiz por gostar, mas era a alternativa do momento...e ai aprendi a olhar mais pra mim, me gostar mais...me perdoar. Foi ficando natural, sem desejos de vingança, sem vontade de brigar, fazer picuinhas oui correr atrás. eu deixei ir. E aprendi a ter muito cuidado ao abrir a porta para novos convidados. Sabe, ainda incomoda um pouco, pq há saudade, mas eu acho q daqui a bem pouco tempo vou perceber q foi a melhor coisa q me aconteceu.
Beijos

disse...

É por isso que eu carrego a bandeira do mostrar escondendo, do guardar uma carta na manga. Apesar de que depois de certo tempo, até isso se torna previsível. É... estamos todos condenados. Mudemos de par periodicamente. É isso. :P

jualmeida disse...

Intimidade...
Eu sou muito brincalhona, mas muito séria. Por mais liberdade e intimidade que tenha com meus amigos, acho que todos tem muito respeito. Sei lá, nunca cheguei a escutar nada mto assim assim.

meus instantes e momentos disse...

tenha um ótimo final de semana.
Muito bom voltar aqui.
Maurizio

Anônimo disse...


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