- Com a música É proibido proibir, em 1968, Caetano Veloso gritou diretamente contra aqueles que desejavam policiar a música brasileira.
- Com o slogan É proibido proibir, em 1968, franceses sorbonianos pregavam o igualitarismo, o liberalismo e a sensualidade.
- Com o lema Proibido Proibir, em 2006, o jovem estudante de medicina, Paulo (Caio Blat), manifesta politicamente o seu anseio pela liberdade fumando um baseado.
Assisti, há algumas horas, o filme Proibido Proibir, durante o Maranhão na Tela, no Cine Praia Grande. O evento está reunindo representates de entidades públicas e privadas ligadas à cultura, produtores de audiovisual e amantes do cinema , além de realizar mostra de filmes.
Eu só fui hoje, porque a minha 'amadíssima amiga cinéfila amadora videoasta' e futura produtora de audiovisual, Polyana, me convidou para assistir alguns docs e longas com ela. Se bem que eu só assisti metade de um doc, um terço de outro doc e, por fim, Proibido Proibir. Eu não sou crítica de cinema e nem tenho pretensões de sê-lo, mas gosto - sempre que posso e me tocam - de comentar sobre o que apreendo nos filmes que assisto. E este filme me tocou. Me tocou, como tocaria a qualquer pessoa que ainda tenha a ilusão que as coisas um dia vão se ajeitar. Sim, se o roteiro não passasse do lema constantemente deferido por Caio Blat, eu não falaria pra vocês da cena em que policiais matam corruptamente um garoto de 13 anos. Os olhos resistentes do adolescente ficaram cravadas na minha mente.
Há uns dias venho pensando nos rumos da politicagem, na conduta dos seres humanos, como um todo. Alguns fatos no cenário político do país me chocam (ainda!), embora eu não os comente aqui com vocês. E mais as peripécias de pessoas bem próximas. Sei que não sou perfeita, mas, por ser humana, espero não agir de má-fé contra outro ser humano. É, porque ver que um ser - que tem características humanas - não consegue ter nem mesmo a dignidade de um bicho, é para ter desesperanças da vida.
Proibido Proibir desenrola uma discussão política até mesmo com a escolha das cenas do Rio de Janeiro. Certamente, ele poderia ser mais um filme sobre a comum vida de universitários, numa 'bela' capital, com uma bela trilha sonora. Mas se você tiver um pouco mais de criticidade ao ver a obra, quase nem perceberá que o cenário é o Rio de Janeiro.
Sinopse: Paulo (Caio Blat) está matriculado na faculdade de Medicina e faz residência num hospital público. Ele mora com Leon (Alexandre Rodrigues), estudante de Ciências Sociais, que, por sua vez, namora a futura arquiteta Letícia (Maria Flor). Este é o triângulo principal do filme e, pelas ruas da zona norte carioca, tomam contato com a pobreza e a crueldade da vida real e adulta. Quando Rosalinda (Edyr Duqui), uma paciente no hospital onde Paulo estagia, pede - lhe para entrar em contato com os seus filhos, os três amigos são puxados para fora de suas vidas relativamente tranquilas e são transferidos para a violência e a corrupção policial em uma das favelas cariocas.
8 cousas:
Hmmm, acho que já vi esse filme antes...
Maria Flor...
Acho que não viu, não.
A ultima cena...ai, ai, ai.
:/
Poucas palavras, mas com uma mensagem poderosa. Um belo poema.
"tenho em mim a dor de não poder sanar tua dor"
_TAPCP_
Ô, amiga!
Tenho em mim a certeza que posso contar com vocês até para chorar!
:,)
_TAPCP_
Renho em mim o desejo de poder sempre ler textos interessantes como estes que voce publica
parabéns gata
Hum, belo.
fantasia, nostalgia, melancolia e ânsia.....
passado, presente e futuro e ao mesmo tempo o sonho...que não tem tempo.
O que é o tempo?
O que é eu a vê-lo passar?
=) beijão.
Vlw, meninos!!!
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