on quarta-feira, 28 de novembro de 2007 | 5 cousas

Hoje, eu vivi, literalmente, um dia de cão. Eu adoro totós. Na verdade, eu nunca tive sorte com cãezinhos. Desde os meus sete anos, venho insistindo na criação de chochorrinhos. O meu primeiro cachorro se chamava Dog (vira-lata), logo depois veio o Kiko (Bacê) e, por último o Gigante (Bacê). Recentemente, ganhei um outro totózinho. Aliás, uma totó. É. A minha mãe não queria tentar novamente a sorte de criar um animalzinho, mas eu tanto insisti que ela teve que engolir o Tosco. Ops! Tosca! Sabe o que é, gente?!? É que eu sou meio aluarada da vida. Ao ganhar o animalzinho da minha irmã, eu fiquei tão emocionada que, ao vê-lo, eu só sabia afagá-lo, paparicá-lo, colocá-lo no colo e nada de curiar o bichano parte por parte. Resultado: uns três dias depois, a minha mãe me chama e faz a seguinte pergunta:

- Luana, onde está o 'pintinho' do Tosco?

- Ué?!? Sei lá...pesquisa aê!

- Pesquise você, porque eu só vejo uma flor de maracujá!!!!

- Hã?! Cuma?!?

Pois é. Já deu para compreender que eu confundi um totó com uma totó, não é?!? Tive que rebatizar a criatura, alterando a última vogal do seu nome e, assim, ficou Tosca! É fato que nem eu, nem a minha mãe consegue chamá-la de ToscA. Embora, o engano tenha durado curto tempo, a verdade é que queríamos que ele continuasse sendo ELE. Mas, como a gente não manda na natureza....

Êpa! Peraê. Coloquei a história da Tosca no texto e não era exatamente sobre ela que iria falar. Desculpem, desculpem! Voltemos ao início do texto para retomar o sentido. Será que consigo??! Pera...Ah, tá! Uhm...Pois é. O meu dia foi, literalmente, de cão. Logo quando eu estava chegando da caminhada (de uma hora e meia.ufa!), cedo da manhã, eu e a minha mãe fomos recepcionadas por um novo dono da rua: o vira-lata Apolo. O grandalhão estava todo empolgado com os transeuntes da minha rua, enquanto todos entortavam a boca para o fedorento. Eu até passaria sem percebê-lo - mesmo com todo o tamanho - se ele não tivesse 'grudado' no meu pé. O tosco (muuuito tosco mesmo...sem metáforas) começou a rosnar para mim e a minha mãe se assustou. O bocó começou a latir para a gente monstrando os dentes. Eu: "- Pronto! Danou-se tudo. Quem poderá nos salvar??". Olhei para um lado e para o outro, tentando encontrar o dono do cachorro, mas só ouvia um berro do segundo andar da casa à frente: "Apolo! Apolo! Entre já!" Se não fosse uma corajosa mulher, que passava por ali, jogar a bolsa dela em cima do bicho, ele teria avançado em mim e a dona (aff) continuaria assistindo tudo do seu camarote.

O mais engraçado foi que os moradores que estavam em suas varandas não se moveram. Só depois de termos sido salvas, eles começaram a comentar que o animal já teria ameaçado morder uma criança antes mesmo de termos chegado. Então, quer dizer que, mesmo assim, a @#$%¨&* da dona do cachorro não o deteve em sua casa?!? É por essas e outras que várias tragédias acontecem por aí e os bichanos são sacrificados. Mas, ouras. Cachorro por cachorro, os donos irresponsáveis que deveriam ser acorrentados*. Assim, como a outra vizinha que outro dia saiu pra passear com o seu bichinho e deixou ele fazer cocô no meio da rua, mas não juntou a merda! Ô, gentinha...Elas sim são um perigo para a sociedade.

E a minha mãe ainda me vem reclamar da Tosca, só porque, além de ser menina, é muda =/, covarde :-O e já devorou duas sandálias dela =D. Ora, veja!


*Alguém me arranja o contato da Luisa Mell??

5 cousas:

Eduardo Mingá. disse...

bom, luana. eu espero que seu relacionamento com a sua cachorra seja bacana. na verdade, eu não gosto de cachorros, dá muito trabalho, alguns são agrecivos (como o dessa sua vizinha) e não consigo me comunicar com animais chatos!

quando eu era criança, minha mãe me deu um cachorro que se chamava Peixinho. ele era um filhotinho bastante bonito, até um tio meu dar osso pra ele e, então, o Peixinho morreu afogado.
é, ele só podia comer ração.

Ah, obrigado por ir no The Channel Pursuit. Obrigado pelas dicas.
Acho meio impossível ele virar um livro, depende de como ele vai crescer!
Você é bem vinda sempre lá.

Ando sem tempo na net, mas volto com calma pra botar a leitura daqui em dia!

:D

beijO!

Luana Diniz disse...

Ôxi.
Seja sempre bem-vindo você, viu?!?

*^.^*

Arthurius Maximus disse...

Acho que a questão do ego, como você coloca, é relativa. É verdade que nós blogueiros temos o ego inflado. Mas se assim não o fosse, teriam os blogs o mesmo teor ácido que tanto agrada? Afinal, emoção é alma do negócio.

Um belo texto,

Deivid disse...

só passei para avisar que adicionei voce aos meus favoritos !!

parabéns
(adoro seu blog)

Luana Diniz disse...

Concordo que a graça da blogosfera está, exatamente, em transpor a alma do escritor, o cotidiano que, por ora, parece ser normal. Esse cunho pessoal vem até mesma da própria condição de emissor. Todo mundo quer emite opiniões, que estejam aquém dos já noticiados.

Arthurius, eu, às vezes, passo por alguns blogs teus, mas acabo me perdendo...são tanto!hehehe

Deivid, o seu também já está devidamente adicionado. Obrigada!

*^.^*