on quinta-feira, 1 de novembro de 2007 | 0 cousas
Há uma semana, durante uma palestra, uma pessoa ergueu as mãos e começou a versar sua experiência exponencial, sobre a qual a emoção derramava no feito dos agradecimentos de sua dissertação de mestrado. Ouvi aquilo com uma singular atenção, como se eu estivesse tendo a grande idéia para o texto de agradecimentos da minha monografia, que espero sair não muito tarde.
E hoje, lendo um livro, vi os agradecimentos que o autor fez para aqueles que colaboraram na construção da obra. Confesso que sempre tive curiosidade de ler os agradecimentos de algumas produções, embora a maioria delas não tivesse muita originalidade ou, ainda, nenhuma delas fosse extraída dos sentimentos mais profundos e torpes. Mas o livro aliado à lembraça do relato daquela pessoa (na palestra) me deixou com água na boca de ensaiar como seria essa singela homenagem "àqueles que, diretamente e indiretamente, contribuiram para eu chegar onde estou." =D Então, aqui vai:

Quando eu era menina, eu fazia a oração ao Papai do céu, como mamãe me ensinou. Ela sempre me ensinou que, poderiam todos faltar, mas Ele jamais faltaria. Daí eu pensei que os anjos e o Papai do céu fossem o mesmo ser, por isso, eu não pedia nada aos anjos, dizia logo: meu Deus e meu Pai... Fui crescendo e percebendo que Papai do céu e os anjos não eram o mesmo ser. Descobri que Papai do céu enviou os anjos para mim, em forma de várias pessoas. O primeiro anjo que Ele me deu foi a minha mãe, que me prometeu me guardar para sempre. Minha mãe...Depois descobri que meus irmãos eram os meus tesouros e esses tesouros eu deveria guardar no meu coração para sempre. Eram Cristina, Gino, Luis Sérgio e Felipe. Ainda depois descobri que alguns anjos vêm e vão, sem mais, nem menos, deixando marcas expressivas em minha estrada. Descobri que a nenhum anjo eu poderia abdicar, só Deus me tirar. Desde, então, comecei a ter cuidado para não passar desatentamente por esses anjos, resguardando em minhas lembranças os aprendizados que eles me oferecessem. E novamente descobri que esses aprendizados não podem ser resguardados e sim repassados, trocados e multiplicados em outros aprendizados. Só assim eu seria feliz e teria a certeza que os anjos não só passariam, mas que ficariam para sempre em mim. Eles começaram a chegar, como se não quisessem nada...Primeiro Patrícia, depois Polyana e depois Alberto. Todos me prometeram ficar para sempre em minha vida e vão ficar, porque assim Deus prometeu e a promessa dEle é maior. Tanto é maior que Ele me sublimou ao posto angelical, me dando como protegido um pequenino anjo. Este anjo ainda não sabe o quanto quero protegê-lo, mas eu sei que essa missão vai ser para sempre a mais importante da minha vida. Ele é Iroan.
Pronto! Deus me completou com seus guardiões e estarei para sempre protegida. Obrigada, Pai!

Não sei se este será o texto que vai ornar a minha monografia. Certamente não, porque não vai ter graça alguma, já que ele está publicado aqui. Mas acho que já consegui antecipar a delícia de ter meus agradecimentos (pré-produção) publicados.

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